É incrível como só consigo notar que estava feliz depois que o momento já está fora do meu alcance. Eu lia uma estória, quando notei.
Eu vivi algo belo recentemente. Tive dias de terna alegria, ao lado de alguém cujo qual me fazia sentir também muito à vontade, fui cativada, por todos os nossos dias agradáveis um ao lado do outro... Eu consegui mais uma vez ser quem sou. E ele sempre me fez sorrir, independente de como eu me sentia no dia, e eu o fazia rir também. Foi mútuo e belo o que tivemos, nós nos fazíamos bem sem cobrança, sem envolvimento demais, sem querer controlar um ao outro... Nós éramos livres, porém, estávamos juntos. Nunca houve exclusividade, nem brigas, nem disputas, ele era o suficiente pra mim e eu suficiente pra ele, sem ser necessário nenhum tipo de imposição. E acabou, naturalmente, faz poucas semanas, ou um mês talvez. E é incrível como a lembrança dos dias bons não incomodam... E como acabou sem parecer um fim, sem causar dor, sem uma separação cheia de traumas, sem se fazer necessário um adeus ou um "não quero mais"... Só acabou.
Por que todas as coisas não são assim, simples? Por que há coisas na vida ou pessoas que não aceitamos deixar partir nunca? Por que algumas lembranças boas doem? Por que? Por que alguns finais precisam ser tão tristes? Por que precisam existir finais como pontos e não vírgulas? E por que existem coisas que persistem em ficar quando já se passou tanto tempo, e persistem em machucar, por que elas simplesmente não passam, como tudo na vida?
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