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sexta-feira, 14 de outubro de 2011





Eu sempre gostei de observar esses tocos de cigarro queimando. Como os restos de um amor. Ambos se consomem aos poucos, queimam vagarosamente. O vento se encarrega de espalhar a fumaça, levando-a para algum lugar distante. Pedaços morrem, se desfazem, mas a chama continua a consumi-lo, ele vai diminuindo. Se gastando. Até que sozinho, se apague, e você precise de outro para satisfazer as suas necessidades...
E há quem jogue fora, antes que chegue ao fim.

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