Pages

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Eu decidi te deixar ir. Eu decidi parar de tentar segurar desesperadamente o nosso amor, que escorre como água pelas minhas mãos. Creio que quanto mais eu lutei para tentar mantê-lo mais ele se desfez em minhas próprias mãos.
Eu percebi que não posso mais tentar te obrigar a me amar e a ficar ao meu lado, como fazíamos antes…
Mas me perdoe se eu demorar a abrir as mãos que te seguram forte temendo ficar para trás, num passado remoto, temendo ter sido uma história de amor especial, temendo ser parte do que existiu de melhor algum dia, temendo estar junto no coração mas estar morta em vida, temendo perder o melhor de si para sempre. E se recusando a tornar-se apenas lembranças e nada mais, pelo resto de nossas vidas. 
Mas não se preocupe, estas mãos que te impedem, serão abertas… Assim que eu tiver forças suficientes para abri-las sem transparecer toda a dor que sinto e deixá-lo ser livre… Para sempre.

2 comentários:

  1. olá, guria. brigada por ler meu blog. é sempre bom receber visitas, volte sempre, sinta-se bem-vinda, fique à vontade, pode pôr os pés no sofá, pegar as bolachas do pote e abrir a geladeira, quando quiser, nem precisa pedir! Ah, gostei das tuas palavras também. me identifiquei muito, em especial, a este texto aqui... bem.... me diga, de onde és? (gosto de saber endereços:). quanto ao amor, eu também os poucos o estou deixando ir, se esvai lentamente pelos meus dedos cansados, e essa água um dia vai evaporar (eu espero). Enfim, beijo beijo prazer conhecê-la, até o chá das cinco.

    (Natália)

    ResponderExcluir
  2. Obrigada por me acolher, adoro gastar tempo em outros lares, escutar novas histórias, olhar através de outros olhos, isso me faz sentir bem. Fico grata por deixar-me à vontade e não se incomodar que eu abra a geladeira, eu costumo fazer isso, eu penso melhor assim, rs. Eu sou de brasília, e você de sampa, certo?! Ah, o amor... eu me deixei vencer, abri às mãos, dizem que devemos deixá-lo ir, porque se ele deveras nos pertencer ele volta... ele nunca voltou. Mas de fato também nunca esvaiu-se completamente. Essa água misturou-se à minha essência.
    Abraços, até breve, aceito cookies na próxima visita. E o prazer em conhecê-la foi todo meu.

    (Karine)

    ResponderExcluir