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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Um prazer onírico

Quando meninas, as amigas são tantas;
As alegrias, também.
Quando mulheres é tudo mais morno, tão mais distante de ser.
As alegrias só se tornam mais raras.
Quando meninas a inocência acolhe.
Em mulheres envergonha, e também sabe afugentar.
Mas quando meninas sempre há quem nos penteie os cabelos...
Quem nos olhe brincar,
Quem nos cuide, incansavelmente.
E nunca nos pergunte, sobre o que não queremos falar.
Ah... Quando mulheres... Quem nos dera alguém para nos pentear, sem segundas, terceiras ou quintas intenções. Só com amor inocente, que ilumina, e nos faz tão belas.
Só queria de volta quem me penteava os cabelos, que hoje vejo, e tenho, mas sinto apenas frieza e desconhecimento em nossa troca de olhar.
Queria de volta inocência, tranqüilidade, sabedoria para viver, como somente as crianças têm, e são capazes de aproveitar.

Karine Souza;

Talvez, somente talvez, alguma mulher possa entender o que eu de fato pretendo dizer :/ Sim, este é um texto que ultrapassa clássicos sentidos básicos de textos comuns. Ok, foge dessa regra, então... Não, possivelmente, não faz o menor sentido. Sim, agora já basta! (Em homenagem a todas que deveriam me compreender, muito embora, não compreendam 3bjs;*)

2 comentários:

  1. Talvez eu saiba de perto o que diz, talvez até, eu tenha vivido de perto com vc essa negligência.
    Beeijos,

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  2. é... você sabe. Obrigada por estar aqui, eu te amo sz

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