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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Outrem falando por mim

Não é minha pretensão falar de amor...
Mas sei onde isso começa e termina.
Tenho algumas idéias, mas elas escoam,
Por onde; não sei.
E tenho também fagulharia de sentimentos, e eles pulsam,
Com força inclassificável.
Eles sabem apoderar-se de mim.
Sabem expressar-se por si só,
Como não é de meu controle.
Eu não quero falar de amor,
Porque sei que não há o de falar.
Nem o de explicar, tão menos o de classificar.
Mas o amor quer falar por mim.
Falar o que eu não sei,
E talvez não o autorizasse se soubesse,
Mas ele quer falar...
Falar como eu não sei!
Há tantas maneiras de falar...
Terá o amor uma forma?
Ou será líquido, que se adequa ao lugar que incide?
Será o amor saboroso?
Ou terá o gosto amargo do não sentir?!
Terá o amor o teu cheiro, tua forma, os teus olhos, será VOCÊ o amor?
Caso não, o amor atiça-se em mim ao te ver,
Pois quando os meus olhos encontram os teus, ele me domina.
Controla-me, me faz sem reação.
Somente olhos para te olhar...


Karine Souza;

Sem mais...

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