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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Hoje, queria falar sobre você.
Não que eu saiba demais sobre isto,
Mas sobre o que sei muito?
Na verdade, o que sei sobre você, é que és bom,
De maneira descomunal.
Como jamais vi outro dotado de honrosa qualidade.
- O que já me é suficiente para falar -
És melhor ainda para mim, sim, eu posso notar.
És tão bom que às vezes me pego a indagar se em fato mereço te ter,
E embora conclua que muito provavelmente eu não mereça mesmo,
O tenho!
Mas me perdoe amor, espero que possa,
Perdoe-me por não ser o meu melhor,
Por não dar-te o melhor de mim,
Se é que o tenho...
Você não deve entender, nem espero o contrário.
Mas não é por minha vontade ou meu medo amor,
Porém já não sei dar este “melhor” que um dia pensei ter...
Eu não sei como fazer funcionar um coração semiconcertado,
Eu não sei mais amar como antes...
Então, perdoe-me amor, por eu não ser o que merece,
Por não lhe oferecer o quanto deveria,
Então perdoe amor, mas é tudo o que tenho.
Por mais que saiba que ainda não é o suficiente.
É tudo que nos restou...

 
Karine Souza;
 
Para constar, não é recente. E o 'Hoje' inicial quer dizer ontem (sendo mais antigo também que ontem, e que o ontem de ontem...) que era 'hoje' enquanto eu escrevia. Você deve poder compreender a relatividade das coisas, e entender também que esse 'você' não é realmente referente a VOCÊ(s)*, a menos que você seja ele *-*, que no caso seria você, amor. Ok, parei! Comprometo-me ser, da próxima vez, menos prolixa.

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