Pele. Cheiro. Toque. Gosto. Sussurros. Risos. Um carro.
Chuva forte. Vidros embaçados. Filmes não vistos no cine drive in. Rua deserta.
Pixies. Guarda-roupas. Pés nos pés.
Nunca cogitei ser idônea de descrever algo como isso, porque
é inefável, intangível. E aí está o gozo do poder sentir. Sentir
é precioso, só você sente. O sentir é único e individual. Não se repassa, não
se descreve, não se explica e não se repete nunca.
Tem o jeito do vento que bate, leve e úmido, arrepia, entra
por de baixo da saia. E causa a mesma sensação de calafrios de uma febre que
está por findar-se.
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