Pages

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Do que ficou em 2012;


Pele. Cheiro. Toque. Gosto. Sussurros. Risos. Um carro. Chuva forte. Vidros embaçados. Filmes não vistos no cine drive in. Rua deserta. Pixies. Guarda-roupas. Pés nos pés.
Nunca cogitei ser idônea de descrever algo como isso, porque é inefável, intangível. E aí está o gozo do poder sentir. Sentir é precioso, só você sente. O sentir é único e individual. Não se repassa, não se descreve, não se explica e não se repete nunca.
Tem o jeito do vento que bate, leve e úmido, arrepia, entra por de baixo da saia. E causa a mesma sensação de calafrios de uma febre que está por findar-se.

Nenhum comentário:

Postar um comentário