quarta-feira, 17 de novembro de 2010
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Tudo que viceja também pode agonizar, perder seu brilho em poucas semanas, e não podemos evitar que a vida trabalhe com o seu relógio invisível, tirando o tempo de tudo que é perecível e levando com o vento tudo o que nunca sai de um coração marcado. Aos poucos, engenhosamente, a vida nos vai arrancando as coisas... De grão em grão; perdemos papéis, objetos adorados, fotos significativas, amigos... e amores. É singela, sorrateira e letal, sem tempo para tentar voltar, você se encontra sem algo tão importante, que repentinamente se desloca para um status de menor importância, e menor, e menor... Até já não mais machucar a sua perda. Mas as lembranças... Essas tempo nenhum leva, vento nenhum acompanha, essas chegam e ficam, são inatas, verdadeiras, eternas.
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Então vai ficando um vazio, e andamos cegamente pelos caminhos, que nem mais sabemos por quais motivos continuamos em tais rotas... No vazio, mas ai vem um aperto trazendo tudo para a superfície é percebemos o quanto deixamos para trás, quanta falta faz as coisas simples e pessoas que as vezes nem eram importantes. Mas já e tarde para tentarmos da um passo para trás, só nós basta um novo caminho.
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