"- Ele me pegou, me levou pra casa e eu fui sua amante durante muito tempo... Bruno, o caseiro era amante de sua mulher. Carolin só tinha 8 anos. Éramos todos muito jovens, e muito bonitos também. Havia muito amor ali.
- Pra mim isso é exploração, não amor.
- E o que é o amor?"
Há tantas formas de defini-lo com beleza, magnificência e esplendor, mas o amor não é só isso... Não é apenas a parte poética e heroica a qual nos prendemos. A-m-o-r. Depende do ponto de vista, do ponto de referência, de quem observa, de quem dá, e de quem recebe. Depende inclusive de como se quer ver. Da mesma forma que para um miserável, faminto, 100 reais seja muito dinheiro, para pessoas que gozam de grandes fortunas 100 reais é apenas esmola.
E assim é com o amor. Ele se adéqua a forma que incide. O amor pode ser confundido com tantos outros sentimentos, e mesmo assim, não deixar de ser amor. Cada um tem o seu jeito de amar, e ao mesmo tempo, sente tantos gêneros de amor... Um dia, há de se aprender que, quem sabe, todas as formas de amor sejam válidas.
P.s.: Não consegui achar o trailer legendado. Tradução do título: Uma outra mulher, é um filme alemão com roteiro de Peter Märthesheimer (2006). O enredo é um tanto quanto singular, e realmente muito bonito. Aborda assuntos não muito usuais e que causam um certo estranhamento, mas é surpreendente e nos acomete/convida à muitas reflexões. Só vivenciando o filme para sentir.